Por Lucas Valentim, jovem Pra Brilhar

Ilustra_psicologia_lgbt_trans_negra / Junião para Ponte Jornalismo

Ter saúde mental é cada vez mais difícil na era tecnológica. No dia 10/10 é  comemorado o dia da saúde mental, no mês de setembro existem campanhas contra suicídio para alertar a  população sobre a verdadeira epidemia que se instaurou entre jovens e adultos que não sabem o que fazer em momentos  estressantes. Minha tese é levantar aqui a reflexão sobre viver e o que faz um ser humano se suicidar  por não ser ou não ter acesso a igualdade na sociedade por inteiro.  

Existe batalhas diárias que sobrecarregam. descansar e relaxar a mente não está sendo suficiente para algumas pessoas, que não têm tempo de enxergar o que fazer para ter um respiro dentro das grandes  cidades. Paulistanos têm o costume de visitar praias e ficar horas nesses lugares de lazer, e dentro da  cidade só quem tem Lazer é quem tem muito dinheiro. Isso só aumenta a desigualdade econômica e  detona as perspectivas mentais de quem vive em pressão emocional, sem condições de  resolver sem traumas.  

Corpos negros carregam muitos traumas do passado que na modernidade são deixados “para depois”, e essas pessoas vivem com outros dilemas – religiosos, sexuais, e outros. São esses traumas do passado que acarretam no  presente competições de status, que aumentam a tristeza social, deixando muitos sem entender como ser melhor para o outro.

Pessoas são dependentes de outras, mas quando nos isolamos de tudo e de todos,  só resta a loucura humana ser trabalhada e vencilhada; só depois que vencermos os nossos demônios e inimigos internos que acharemos luz para sair e socializar sem pensar nos problemas, que são constantes até nossas mortes. 

Autocuidado é um remédio para vencer as doenças mentais da nova sociedade. Correr, se movimentar,  praticar yoga, comer alimentos que ajudam a se sentir mais feliz consigo mesmo, conversar com  profissionais que são treinados a achar soluções das nossas “loucuras”, rever amigos que são valiosos, nos expressar pela arte dança e pela música, tudo isso ajuda e nos deixa alegres para viver um dia de cada vez. 

Essa é a minha cartilha de informações gerada em pandemia social de loucuras e vivências.

Este texto faz parte dos materiais produzidos pela turma 2020.2 do projeto Pra Brilhar, da Viração Educomunicação, em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids do Município de São Paulo.